Publicado 15/04/2025 10:12

Kremlin critica Kallas por pedir aos líderes europeus que não participem do desfile de maio em Moscou

11 de abril de 2025, Bélgica, Bruxelas: Kaja Kallas, Alta Representante da UE para Assuntos Externos, fala com representantes da mídia antes de uma reunião dos ministros da defesa dos Estados membros da chamada Coalizão dos Dispostos no Árvore do Atlântic
Anna Ross/dpa

MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -

O Kremlin acusou a Alta Representante da União Europeia para Política Externa, Kaja Kallas, de fazer declarações "agressivas" ao pedir que os líderes políticos do bloco ou dos países candidatos não compareçam ao desfile do Dia da Vitória na Praça Vermelha de Moscou, em 9 de maio.

O dia, que comemora a vitória das tropas soviéticas sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, pretende ser uma reunião de aliados da Rússia de Vladimir Putin. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à mídia na terça-feira que mais de 20 líderes devem comparecer, de acordo com a agência de notícias TASS.

Kallas advertiu na véspera que a UE "não levará a sério a participação nesses eventos", ao final de uma reunião de ministros das Relações Exteriores na segunda-feira, na qual ele estendeu esse apelo aos países candidatos. O chefe da diplomacia europeia lembrou que "a Rússia está travando uma guerra em grande escala" na Europa.

"Prestamos atenção a essas declarações muito agressivas. Não achamos que elas sejam corretas", respondeu Peskov na terça-feira, enquanto o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, também condenou as "ameaças" de Kallas no Telegram, pedindo que ela renunciasse ao cargo pelo que considerou uma falta de respeito por aqueles que "se sacrificaram para salvar o mundo do fascismo".

Entre os líderes que devem viajar a Moscou estão o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinian, e o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, apesar de a Sérvia ser um país candidato ao bloco há mais de uma década.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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