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MADRID 26 nov. (EUROPA PRESS) -
As autoridades russas confirmaram nesta quarta-feira que existe um acordo preliminar para que o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, visite Moscou na próxima semana para discutir um plano de paz para acabar com a invasão da Ucrânia.
Yuri Ushakov, um conselheiro do presidente russo Vladimir Putin, indicou que um acordo foi alcançado para que a visita ocorra, disse ele à televisão estatal russa.
Ele também especificou que Witkoff fará parte de uma delegação enviada à Rússia pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, e que viajará para a capital russa "acompanhado".
No entanto, ele afirmou que qualquer vazamento do conteúdo das conversas com Witkoff seria uma tentativa de "minar as relações entre a Rússia e os Estados Unidos".
Na terça-feira, Trump anunciou que seus dois enviados no processo de negociações de paz na Ucrânia se reunirão com os lados russo e ucraniano simultaneamente para pressionar ambos os lados a aceitar o acordo de Washington.
Ele disse que "espera se reunir em breve" com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenski e seu colega russo, mas confirmou que só o faria "quando o acordo para acabar com essa guerra for definitivo ou estiver em seus estágios finais".
Trump também indicou que sua equipe "fez um tremendo progresso para acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia", insistindo novamente que o conflito "nunca teria começado" se ele estivesse à frente da Casa Branca.
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