MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -
O Kremlin confirmou nesta quinta-feira a renúncia voluntária de Dimitri Kozak, que até agora atuava como vice-chefe de gabinete do presidente russo, Vladimir Putin, e que teria caído em desgraça por uma série de críticas recentes à invasão da Ucrânia, segundo alguns relatos.
"Dmitry Kozak se demitiu por vontade própria", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, logo depois que as agências de notícias russas noticiaram a demissão, a primeira de um colaborador próximo do presidente Putin por supostamente ousar questionar a guerra com a Ucrânia.
Por enquanto, seu próximo destino é desconhecido, embora fontes sugiram que ele será nomeado representante presidencial no Distrito Federal do Noroeste, enquanto outros apontam para um futuro longe da política, focado no mundo dos negócios.
Kozak teria expressado suas críticas à invasão da Ucrânia por Putin antes mesmo que ela ocorresse em fevereiro de 2022, de acordo com o The New York Times em agosto. Desde então, ele tentou persuadir o presidente russo em várias ocasiões, levantando a possibilidade de uma trégua.
Um colaborador próximo de Putin desde que foi nomeado primeiro-ministro em 1999, Kozak esteve presente em alguns dos maiores momentos do presidente russo, como liderar os preparativos para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno em 2007 ou supervisionar a anexação da Crimeia em 2014.
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