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Ele afirma que aqueles que "pregam e incentivam a não conformidade não serão promovidos a nenhum cargo".
MADRID, 5 dez. (EUROPA PRESS) -
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, mais uma vez provocou polêmica na sexta-feira ao rejeitar as últimas nomeações militares anunciadas pelo chefe do exército Eyal Zamir, que propôs a promoção de cerca de 40 membros das Forças Armadas.
"Aqueles que pregam a não-violência não servirão nas IDF. Informei ao chefe do Estado-Maior sobre minha rejeição à nomeação do coronel German Giltman, um dos líderes da Brothers in Arms", explicou Katz, referindo-se a uma organização israelense formada por veteranos e reservistas.
O grupo participou de protestos contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no passado e pediu novas eleições e o recrutamento de judeus ultraortodoxos.
"Qualquer pessoa que pregue e incentive a não conformidade não servirá nas Forças de Defesa de Israel e não será promovida a nenhum cargo", disse Katz, enfatizando que não aprovaria nenhuma promoção ou nomeação que não tivesse passado por sua própria "revisão", como ele disse em um comunicado.
O coronel Giltman, que se aposentou do exército em 2022, participou posteriormente de uma coletiva de imprensa da Brothers in Arms. Agora, Zamir estava propondo seu retorno às Forças Armadas para assumir uma posição de destaque nas Forças Terrestres. No entanto, durante essa coletiva de imprensa, o veterano declarou que não estava disposto a "servir em um lugar que não é uma democracia", criticou o governo e afirmou que estava colocando os militares "em um grande dilema".
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