BRUXELAS 14 jul. (EUROPA PRESS) -
A Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Kaja Kallas, saudou nesta segunda-feira o fato de os Estados Unidos estarem aumentando a pressão sobre a Rússia com a ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, de que imporá "tarifas secundárias" de 100% em 50 dias se o país não chegar a um acordo de paz com a Ucrânia, embora tenha lamentado que o prazo dado por Washington seja "muito longo".
"Por um lado, é muito positivo que Trump esteja tomando uma posição firme em relação à Rússia. Por outro lado, 50 dias é muito tempo se vemos que civis inocentes estão sendo mortos, também todos os dias", disse Kallas em declarações antes da reunião ministerial UE-Vizinhança do Sul.
Kallas insistiu que todos os atores internacionais devem exercer mais pressão sobre a Rússia para que ela concorde em encerrar sua ofensiva na Ucrânia. "É bom que os americanos estejam tomando medidas, e espero que eles também ofereçam assistência militar, como os europeus estão fazendo", disse ele.
ESPANHA: "PUTIN NÃO PERMITE OTIMISMO".
Por sua vez, perguntado sobre essa questão, o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, insistiu que qualquer possibilidade de um cessar-fogo real na Ucrânia terá o apoio da Espanha, mas a atitude do presidente russo, Vladimir Putin, não permite otimismo.
"Francamente, o que estamos vendo há muitas semanas da parte de Putin não me permite ser otimista em relação a esse cessar-fogo", criticou, apontando para os ataques com centenas de drones e centenas de mísseis contra a Ucrânia "indiscriminadamente".
Em sua opinião, a UE deve ser clara e apoiar um cessar-fogo "mas sob certos princípios", como em Gaza.
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