BRUXELAS 4 nov. (EUROPA PRESS) -
A Alta Representante da União Europeia para Política Externa, Kaja Kallas, disse nesta terça-feira que o bloco europeu respeita o direito internacional diante das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de intervir militarmente na Venezuela contra o presidente Nicolás Maduro, cujos dias estão contados.
"Nós respeitamos o direito internacional. O direito internacional estabelece apenas duas bases para o uso da força contra outro país", argumentou o chefe da diplomacia europeia em uma coletiva de imprensa em Bruxelas, quando perguntado sobre a falta de resposta da UE ao destacamento militar de Washington no Caribe e às ameaças contra Caracas.
Ela insistiu que um dos motivos para o uso da força é a "autodefesa" e o outro é que a ação militar está coberta por "uma resolução do Conselho de Segurança".
Até o momento, a UE evitou comentar sobre as ameaças de Trump à Venezuela e, sobre o bombardeio de supostos traficantes de drogas, limitou-se a declarar que compartilha o objetivo de desmantelar as redes criminosas, embora exija que a luta contra o tráfico de drogas seja abordada de acordo com os padrões internacionais.
Na segunda-feira, fontes europeias pediram diálogo entre os Estados Unidos e a Venezuela em meio à escalada de tensões com o destacamento militar americano no Caribe. "Pedimos o diálogo e a redução de qualquer tipo de conflito que possa surgir", disseram eles sobre as crescentes tensões no Caribe.
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