MADRID 5 jun. (EUROPA PRESS) -
O sistema judiciário peruano proibiu o ex-ministro do Interior, Juan José Santiváñez, de deixar o país pelos próximos 18 meses, enquanto continua a investigação contra ele por um possível crime de tráfico de influência relacionado a um suposto suborno ao Tribunal Constitucional para beneficiar um réu.
O caso remonta a 2021, três anos antes de ele assumir o cargo de ministro do Interior, do qual foi destituído em março de 2025, depois de não conseguir aprovar uma moção de censura no Congresso por sua forma de lidar com a crise de segurança.
Santiváñez então assumiu, sem sucesso, a defesa de Miguel Marcelo Salirrosas, um ex-policial com ligações com o crime organizado, que foi finalmente condenado e enviado à prisão em agosto de 2022 após esgotar vários processos.
Já em 2024, ocupando a pasta, a comitiva de Salirrosas entrou em contato com ele. Santiváñez solicitou 20.000 dólares (17.000 euros) para pagar "assessores externos", embora o dinheiro fosse para subornar juízes do Tribunal Constitucional, de acordo com a versão do Ministério Público, relata 'La República'.
No entanto, apesar do suposto pagamento desse suborno, Salirrosas permaneceu na prisão e foi solicitado a devolver o dinheiro, o que ele fez.
Santiváñez é o sexto ministro a ocupar a pasta do Interior em pouco mais de três anos de governo de uma presidente também muito questionada, Dina Boluarte. Seu substituto foi Julio Díaz Zulueta.
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