Publicado 09/06/2025 09:27

A justiça peruana proíbe o ex-presidente Kuczynski de deixar o país por 18 meses enquanto ele estiver sendo investigado.

Archivo - Arquivo - 15 de abril de 2019 - Lima, Peru - O pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski (PPK) foi solicitado pela promotoria pelo suposto crime de lavagem de dinheiro no âmbito do caso Odebrecht.
Europa Press/Contacto/El Comercio - Archivo

MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -

O sistema judiciário peruano proibiu o ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski de deixar o país pelos próximos 18 meses, enquanto a investigação contra ele por lavagem de dinheiro continua, uma medida que veio logo depois que ele tentou viajar para os Estados Unidos no sábado.

Kuczynski, de 87 anos, é acusado de liderar uma organização criminosa dentro de seu partido, agora dissolvido, Peruanos por el Kambio, que supostamente recebeu dinheiro irregularmente para a campanha de 2016 da empresa de construção CASA, que faz parte da rede conhecida como "Clube da Construção", um consórcio de empresas que desde 2001 oferece subornos para ganhar contratos públicos.

A decisão do tribunal ocorre pouco depois que a defesa de Kuczynski apresentou, sem sucesso, uma petição para a troca de juízes, alegando parcialidade por parte dos envolvidos no processo judicial, informa o jornal "La República".

Kuczynski adiantou que apresentará um recurso de habeas corpus para poder viajar para os Estados Unidos, onde está sua esposa, Nancy Lange, que ele não vê há sete anos, e denunciou que as autoridades de imigração, "arbitrariamente", o impediram de pegar seu voo, violando assim todos os seus direitos.

Após apenas 20 meses no cargo, Kuczynski renunciou em março de 2018, negando as alegações de corrupção. Um ano depois, ele foi condenado a 36 meses de prisão preventiva, embora tenha acabado cumprindo a pena em prisão domiciliar devido a seus problemas de saúde.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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