Publicado 15/04/2025 14:03

Justiça peruana condena o ex-presidente Ollanta Humala a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro

Archivo - Arquivo - Ex-presidente peruano Ollanta Humala (2011-2016)
EL COMERCIO / ZUMA PRESS / CONTACTOPHOTO - Archivo

MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -

A justiça peruana condenou o ex-presidente Ollanta Humala (2011-2016) e sua esposa Nadine Heredia a quinze anos de prisão por lavagem de dinheiro em detrimento do Estado no caso da construtora brasileira Odebrecht.

Isso foi anunciado pelos juízes da Suprema Corte, que enfatizaram em sua sentença que os quinze anos de prisão deveriam ser reduzidos pelo tempo que o ex-presidente e sua esposa passaram em prisão preventiva, de acordo com a estação de rádio RPP.

O cunhado de Humala, Ilán Heredia, também foi condenado a doze anos de prisão no caso, assim como quatro outros envolvidos que foram condenados a penas entre quatro e oito anos de prisão.

Humala e Heredia foram acusados de receber uma contribuição ilegal de três milhões de dólares da Odebrecht na campanha eleitoral do Partido Nacionalista, que resultou em sua vitória em 2011, em um dos mais graves escândalos de corrupção da América Latina.

Os promotores haviam pedido 20 anos de prisão para o ex-presidente e outros 26 anos e três meses para sua esposa. Humala, que foi presidente de 2011 a 2016, negou repetidamente as acusações durante o julgamento e denunciou a perseguição política.

O caso Odebrecht é o principal caso decorrente da operação "Lava Jato" da mídia, que eclodiu no Brasil e, posteriormente, implicou a empresa de construção em uma rede internacional que havia estabelecido a corrupção em nível institucional em uma dúzia de países da região.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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