MADRID 4 jul. (EUROPA PRESS) -
Um juiz da Suprema Corte de Londres rejeitou um recurso de última hora da Palestine Action para tentar impedir que ela seja banida por terrorismo, depois que o Parlamento deu o aval para a medida no início desta semana, após várias ações pró-palestinas.
O governo de Keir Starmer pressionou para que o grupo fosse banido após um ataque a uma base aérea em que os ativistas pintaram com spray pichações em aeronaves militares. As autoridades estimaram os danos em £7 milhões (8,1 milhões de euros).
Da meia-noite de sexta-feira até sábado, apoiar ou pertencer à Palestine Action será considerado crime, com penas máximas de até 14 anos de prisão, apesar de os advogados da organização terem alegado, na última tentativa, que a proibição representa "um abuso autoritário" de poder, de acordo com a rádio e a televisão públicas da BBC.
"Esta é a primeira vez em nossa história que um grupo de desobediência civil, que não defende a violência, foi banido como um grupo terrorista", argumentou a organização perante o juiz, que, em vez disso, aludiu ao interesse público em manter a ordem oficial em vigor.
A Palestine Action adiantou nas redes sociais que tentará até o último minuto tentar impedir esse "pesadelo distópico" e dezenas de apoiadores se reuniram do lado de fora do tribunal para mostrar seu apoio ao grupo.
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