MADRID 18 nov. (EUROPA PRESS) -
O judiciário brasileiro condenou na terça-feira outros nove réus por sua participação no plano de golpe liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro após as eleições de 2022, nas quais o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, venceu.
A primeira câmara do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou seis militares e um policial culpados por acusações relacionadas à abolição do Estado de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano ao patrimônio público e deterioração do patrimônio histórico.
As sentenças contra os sete réus - Bernardo Romão Corrêa Netto; Fabrício Moreira de Bastos; Hélio Ferreira Lima; Rafael Martins de Oliveira; Rodrigo Bezerra de Azevedo; Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; Wladimir Matos Soares - variam de 16 a 24 anos de prisão.
Dois outros réus na trama - o Coronel do Exército Márcio Nunes de Resende Jr. e o Tenente-Coronel Ronald Ferreira de Araújo Jr. - foram condenados por incitação ao crime e associação criminosa e sentenciados a três anos e cinco meses de prisão e um ano e onze meses, respectivamente.
Por outro lado, os juízes absolveram o general reformado Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira por falta de provas. Além das sentenças, os homens condenados também foram desqualificados de seus cargos, de acordo com relatos da mídia brasileira.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão após ser considerado culpado de organizar um complô para se perpetuar no poder, cometer os crimes de golpe de Estado, abolição do Estado de Direito, constituição de organização criminosa armada, dano agravado ao patrimônio público e dano ao patrimônio histórico.
Sua sentença também inclui uma desqualificação de até oito anos após o término de sua pena, que, se não for reduzida, deverá expirar em 2060, quando o líder de extrema direita teria, hipoteticamente, 105 anos de idade.
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