Publicado 25/04/2025 09:14

Juristas pela Palestina" pedem a demissão de Marlaska e exigem que Moncloa decrete um embargo total de armas com Israel

O Ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, durante uma coletiva de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, no Palácio La Moncloa, em 1º de abril de 2025, em Madri (Espanha).
Eduardo Parra - Europa Press

MADRID 25 abr. (EUROPA PRESS) -

A plataforma 'Juristas pela Palestina' exigiu a demissão do ministro do Interior, Fernando Grande Marlaska, por sua política "extremamente insensível" em relação aos direitos do povo palestino, depois de conceder um contrato para a compra de balas para Israel, que finalmente foi revertido.

Ele também denunciou o "silêncio" de Moncloa em relação a outros nove contratos de armas pendentes com Israel e exigiu que o governo aprovasse um decreto que abriria caminho para um embargo à compra e venda de material militar com o país hebreu.

Em comunicado, o grupo que reúne advogados que apoiam a causa palestina saudou o fato de o governo ter cancelado unilateralmente o contrato de compra de 15 milhões de balas de uma empresa israelense, uma decisão que foi motivada por "intensa pressão social e política".

Embora o cancelamento tenha sido "claramente necessário", ele também é "claramente uma medida insuficiente", já que surgiram relatos de pelo menos nove outros contratos de equipamentos militares pendentes ou concedidos de forma "velada" a empresas israelenses.

"Expressamos nossa preocupação com o evidente silêncio por parte da Moncloa em relação a esses nove contratos, pois se nada for feito a respeito, sua formalização será imediata", alertou a plataforma.

Para evitar isso, "Juristas pela Palestina" pede um embargo abrangente à venda de armas a Israel, decretado por decreto ou por meio de um projeto de lei no Congresso. Também pede que seja impedido o trânsito pela Espanha de armas ou combustível militar para Israel.

Eles também planejam uma reforma dos regulamentos de compras públicas para proibir a concessão de contratos a empresas ou subsidiárias envolvidas em graves violações dos direitos humanos.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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