Publicado 06/05/2025 07:30

A Junts adverte que "não está blefando" com sua emenda à redução das horas de trabalho e critica o fato de a lei "dificultar o traba

Archivo - Arquivo - A porta-voz da Junts no Congresso dos Deputados, Miriam Nogueras, intervém durante uma sessão plenária extraordinária, no Congresso dos Deputados, em 23 de julho de 2024, em Madri (Espanha). O Plenário do Congresso dos Deputados elege
Eduardo Parra - Europa Press - Archivo

O Illa é acusado de "manter silêncio e não defender um banco catalão" com relação à oferta de aquisição do Sabadell pelo BBVA.

MADRID, 6 maio (EUROPA PRESS) -

A porta-voz da Junts no Congresso, Míriam Nogueras, advertiu na terça-feira que ela "não está blefando" com sua emenda ao projeto de lei do governo para reduzir a semana de trabalho para 37,5 horas e criticou que a iniciativa "dificulta o trabalho" e impõe uma "tributação inaceitável" às empresas.

Nogueras também criticou o governo por não negociar com eles e "apenas com os sindicatos espanhóis, de costas para a realidade das pequenas e médias empresas e dos autônomos da Catalunha, o tecido empresarial da Catalunha", razão pela qual "não pode ser uma boa lei".

A porta-voz da Junts lamentou que a proposta do Executivo signifique que as empresas terão de realizar um "controle de auditoria" em questões como o registro de horas, o que, em sua opinião, é "absolutamente inaceitável".

"Estão fazendo uma lei para nos dificultar o trabalho, num momento em que outros países estão arregaçando as mangas para fazer o país avançar, para trabalhar, para produzir", criticou em declarações à RNE, noticiadas pela Europa Press.

A esse respeito, Nogueras enfatizou que os níveis de produtividade da Espanha são "baixos" em comparação com outros países da União Europeia.

"No contexto em que nos encontramos, em que há um absenteísmo histórico, em que é muito difícil encontrar pessoal qualificado, as pessoas querem se sustentar, querem receber mais, querem poder trabalhar se quiserem", acrescentou.

O deputado disse que a redução das horas de trabalho, da forma como está, é "uma lei para continuar a pressionar e a ridicularizar os impostos, que é mais para a manchete do que para resolver o problema que existe".

"Não nos importamos em votar 'não' se não beneficiar a Catalunha, não nos importamos em votar 'sim' se beneficiar a Catalunha. Acredito que eles já tiveram muitos votos 'não' de nossa parte e não saímos por aí ameaçando as pessoas ou chantageando-as, não temos necessidade de blefar", advertiu.

CONTRA A OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO

Além disso, a porta-voz pró-independência se manifestou sobre a oferta pública de aquisição do Banco Sabadell pelo BBVA, ressaltando que Junts é "absolutamente contra" sua concretização.

"O que eu quero enfatizar é que o governo espanhol tem a decisão", disse ela, antes de atacar o presidente da Generalitat, o socialista Salvador Illa, por "ficar calado e não sair em defesa de um banco catalão".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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