MADRID 19 nov. (EUROPA PRESS) -
O proeminente líder social e político de esquerda Julián Arenas, ex-candidato ao Conselho do município colombiano de Chaparral pela coalizão pró-governo Pacto Histórico, foi assassinado esta semana, de acordo com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro.
"Julián Arenas, militante da União Patriótica e do Pacto Histórico em Chaparral, foi assassinado", disse o presidente em uma breve mensagem publicada nas redes sociais em resposta a uma condenação feita pelo senador do Pacto Histórico, Jael Quiroga Carillo.
O Instituto de Estudos para a Paz (Indepaz) disse em uma declaração no dia anterior que o proeminente líder "foi atacado" em 17 de novembro "com uma arma de fogo enquanto se dirigia ao seu local de residência" na vila de La Marina, localizada no departamento de Tolima (oeste).
Arenas era ativo na promoção da Zona de Reserva Camponesa (ZRC), um território protegido, e trabalhava como empreiteiro para o gabinete do prefeito de Chaparral. O Indepaz lembrou que a Frente Ismael Ruiz, dos dissidentes das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), opera nessa área.
Quiroga Carillo expressou seu repúdio ao assassinato de Arenas perante o Congresso e instou o Ministério Público colombiano a realizar uma investigação "imediata, rigorosa e com resultados concretos", já que sua morte "não pode ficar impune".
Com essa morte, 174 líderes e defensores de direitos humanos já foram assassinados em 2025 no país latino-americano.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático