Publicado 07/11/2025 14:23

Juiz De Moraes rejeita novo recurso de Bolsonaro para evitar o cumprimento de sua pena por golpe de Estado

Archivo - Arquivo - 11 de setembro de 2025, Brasília, Distrito Federal, Brasil: Brasília (DF), 11/09/2025 - Política/Julgamento/Golpe/STF - **Arquivo** Com o voto da ministra Carmem Lucia, a primeira turma do Supremo Tribunal Federal do Brasil forma maior
Europa Press/Contacto/Leandro Chemalle - Arquivo

MADRID 7 nov. (EUROPA PRESS) -

O Supremo Tribunal Federal do Brasil avançou nesta sexta-feira na ratificação da sentença de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado do ex-presidente Jair Bolsonaro, depois que dois de seus juízes - entre eles o responsável pelo caso, Alexandre de Moraes - rejeitaram os argumentos apresentados pela defesa.

De Moraes também rejeitou os argumentos apresentados pelo restante das seis pessoas condenadas por liderar o fracassado plano de golpe de 2022, incluindo os ex-ministros da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-almirante da Marinha Almir Garnier.

O juiz Flávio Dino, além de Bolsonaro, rejeitou as alegações de Netto, Garnier e do ex-chefe do serviço de inteligência, Alexandre Ramagem, de acordo com a imprensa brasileira.

O Supremo Tribunal Federal começou a analisar virtualmente na sexta-feira os recursos de esclarecimento que permitem à defesa solicitar esclarecimentos sobre possíveis contradições, omissões ou dúvidas que possam surgir dos argumentos dos juízes que votaram pela condenação de Bolsonaro e seu círculo mais próximo.

Na ausência de mais um voto para alcançar a maioria, os desembargadores Cristiano Zanin e Cármen Lúcia Antunes ainda não intervieram. Eles têm até a próxima sexta-feira para fazer isso. Se as alegações forem rejeitadas, Bolsonaro estará cada vez mais próximo da prisão, embora não estejam descartadas outras formas de cumprir sua pena.

Os seis réus - um sétimo aceitou a decisão e já está cumprindo pena - ainda têm mais uma chance de apresentar um novo recurso sob esse procedimento. Se o recurso for rejeitado novamente, a sentença será executada.

Bolsonaro está atualmente em prisão domiciliar, enquanto outro processo está em andamento contra ele por seu suposto envolvimento em uma trama arquitetada com seu filho, Eduardo, para fazer proselitismo nos Estados Unidos contra o atual governo de Lula da Silva e a favor de sua libertação por meio de sanções.

Ainda não se sabe onde ele cumprirá sua sentença, mas especula-se que poderia ser na prisão de segurança máxima da Papuda, que tem uma ala especial para abrigar prisioneiros considerados vulneráveis, como políticos, policiais e outras autoridades, ou idosos.

A outra alternativa é uma cela especial na sede da Polícia Federal em Brasília, um tratamento semelhante ao dado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando ficou preso por 580 dias nas instalações da mesma instituição em Curitiba. A prisão domiciliar também não está descartada.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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