MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -
Um juiz distrital de Massachusetts suspendeu temporariamente a tentativa do presidente Donald Trump de suspender os vistos para estudantes estrangeiros em Harvard, horas depois que a universidade chamou a proclamação de "retaliação" inconstitucional.
A juíza Allison Burroughs concedeu a Harvard a ordem de restrição temporária que buscava por meio de uma ação judicial contra as novas regulamentações do governo Trump, que, por enquanto e em virtude dessa ordem judicial, não poderá implementar a política que pretendia.
"Os mais de 7.000 portadores de visto F-1 e J-1 de Harvard e seus dependentes se tornaram peões na crescente campanha de retaliação do governo", disse a universidade.
A prestigiosa universidade se referiu à proclamação de Trump como uma retaliação "que viola a Primeira Emenda" e que "invade inconstitucionalmente a liberdade acadêmica", e criticou o fato de que os estudantes internacionais "que vêm para os Estados Unidos para estudar em Harvard" não podem ser considerados uma "classe de estrangeiros" a ser legislada, conforme refletido no texto da ação judicial apresentada.
A proclamação, emitida ontem pelo presidente dos EUA, não apenas suspendeu os vistos para novos estudantes internacionais em Harvard, mas também solicitou que fosse considerada a revogação daqueles que já estão estudando em Harvard.
No documento, Trump alegou, entre outras coisas, que a universidade admite estudantes de países "que buscam a destruição dos Estados Unidos e seus aliados ou o extermínio de povos inteiros" e que trabalha em "pesquisas que poderiam contribuir para a modernização militar" da China.
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