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Em sua primeira audiência, Arce garante que é "absolutamente inocente" e afirma que o caso tem motivação política.
MADRID, 12 dez. (EUROPA PRESS) -
Um juiz decidiu nesta sexta-feira enviar o ex-presidente da Bolívia Luis Arce (2020-2025) para prisão preventiva por cinco meses, no âmbito de uma investigação por suposto desvio de capital do Fundo Indígena durante o período em que ele era ministro da Economia sob o mandato de Evo Morales.
O juiz anticorrupção Elmer Laura acatou o pedido do Ministério Público, que alegou que ele apresentava risco de fuga e obstrução da investigação. No entanto, o Ministério Público havia solicitado que ele ficasse preso no centro de reinserção de Qalauma, mas Laura o enviou para San Pedro, de acordo com o portal de notícias boliviano Erbol.
Nessa primeira audiência, da qual o próprio Arce participou virtualmente, já que está preso na sede da Força Especial contra o Crime (FELCC), uma unidade especializada da polícia boliviana, ele garantiu que é "absolutamente inocente" e sustentou que esse caso tem motivação política.
"Não é preciso dizer que sou absolutamente inocente das acusações que estão sendo feitas de forma leviana por motivos claramente políticos, dada a situação política pela qual o governo está passando. Eles estão procurando bodes expiatórios, estão procurando encobrir o que está acontecendo com esse tipo de ação", disse ele depois de criticar o fato de sua prisão ser "absolutamente ilegal".
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