MADRID 20 nov. (EUROPA PRESS) -
Um juiz federal determinou nesta quinta-feira que o governo de Donald Trump mobilizou ilegalmente a Guarda Nacional na capital dos Estados Unidos, Washington DC, "excedendo os limites de sua autoridade" quando as autoridades locais não o haviam solicitado, em um novo revés para o inquilino da Casa Branca.
A juíza distrital dos EUA Jia Cobb determinou que o envio de tropas uniformizadas pelo Pentágono para "missões não militares de dissuasão de crimes" e seus pedidos de assistência a tropas de outros estados provavelmente excederam as autoridades federais e violaram a lei.
Cobb, nomeada pelo ex-presidente Joe Biden, suspendeu sua decisão até 11 de dezembro para que o governo possa recorrer, de acordo com informações do jornal americano 'The Hill'.
O procurador-geral de Washington DC, Brian Schwalb, processou o gabinete de Trump em setembro, depois que ele anunciou no mês anterior que assumiria o controle da força policial da cidade e enviaria a Guarda Nacional para combater o crime estrangeiro. Desde então, mais de 2.000 soldados foram enviados para a capital dos EUA.
De fato, após a decisão do juiz, Schwalb disse que era "uma vitória para DC, para a autonomia local e para a democracia americana", já que "normalizar o uso de tropas militares para a aplicação da lei em nível nacional estabelece um precedente perigoso".
"Nenhum presidente deveria ter o poder de ignorar a independência dos estados e enviar tropas para qualquer lugar, sem nenhum controle sobre seu poder militar. Esse abuso do poder federal não é normal nem legal", disse ele em uma série de mensagens publicadas em seu perfil na mídia social.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático