MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
Um juiz boliviano, a pedido do Ministério Público, decretou nesta terça-feira uma sentença de prisão provisória de 30 dias para a magistrada Lilian Moreno, que anulou a acusação e a prisão do ex-presidente Evo Morales, implicado em um caso de tráfico de pessoas.
Moreno foi acusada de desobediência às resoluções constitucionais e violação do dever. A juíza não só foi questionada por ter anulado o indiciamento e a prisão de Morales, mas também por ter ordenado a transferência do caso de Tarija para Cochabamba, reduto político e social do ex-presidente.
Moreno agora pode pegar até seis anos de prisão. Sua prisão foi criticada pela comitiva do ex-presidente, que denunciou a perseguição política do atual governo de Luis Arce.
Antes dessa notícia, o Tribunal Departamental de Justiça de Tarija confirmou sua jurisdição para continuar com o processo, que implica o ex-presidente boliviano em um suposto caso de abuso infantil em 2016, quando ele supostamente teve um relacionamento com um menino de 16 anos, do qual nasceu uma menina.
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