MADRID 30 abr. (EUROPA PRESS) -
Um juiz da cidade de Santa Cruz anulou na quarta-feira a acusação e o mandado de prisão contra o ex-presidente boliviano Evo Morales por tráfico de pessoas, a poucos meses das eleições presidenciais às quais ele pretende concorrer.
"Ele pode sair e circular livremente pelo território nacional e se deslocar para qualquer lugar do planeta que desejar, já que seus direitos constitucionais acabam de ser restaurados. A justiça foi feita", comemorou seu advogado, Jorge Pérez, conforme relatado pelo jornal 'El Deber'.
A ordem da juíza Lilian Moreno, no entanto, ordenou que o processo continuasse na jurisdição de Cochabamba, um bastião político e social onde ele tem o apoio incondicional de dezenas de organizações sindicais e camponesas.
Isso ocorre depois que o Ministério Público da cidade de Tarija acusou formalmente Morales em dezembro de 2024. O ex-presidente boliviano se recusou a testemunhar no caso e, por isso, a promotora Sandra Gutiérrez emitiu um mandado de prisão contra ele.
De acordo com a acusação, Morales é acusado de tráfico humano agravado por supostos atos que cometeu em 2015 - quando era presidente do país - por ter um relacionamento com uma menina de 15 anos que deu à luz uma menina.
Embora Morales pretenda participar das eleições, o Tribunal Constitucional da Bolívia o desqualificou para participar, pois a presidência do país só pode ser exercida por dois mandatos, contínuos ou não.
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