Publicado 08/06/2025 08:18

Juan Grabois, proeminente líder da oposição argentina, é preso

Archivo - 26 de outubro de 2020, Buenos Aires, Capital Federal, Argentina: Duas mobilizações serão realizadas simultaneamente hoje, uma na província de Entre Ríos e outra na cidade de Buenos Aires, em apoio ao Projeto Artigas, dentro do marco
Europa Press/Contacto/Roberto Almeida Aveledo

MADRID 8 jun. (EUROPA PRESS) -

O líder do sindicato Unión de Trabajadores y Trabajadoras de la Economía Popular (UTEP) Juan Grabois foi preso neste sábado durante uma ação para tomar a sede do Instituto Nacional Juan Domingo Perón, em Buenos Aires, para protestar contra seu fechamento, a demissão de seus funcionários e a venda do prédio em meio à onda de cortes promovida pelo presidente Javier Milei.

Cem manifestantes foram expulsos duas horas depois de invadirem o local pela polícia federal e pelas forças da cidade, que se envolveram em brigas e empurrões.

"Juan Grabois foi detido ilegalmente sem ordem judicial enquanto defendia o Instituto Perón-Evita na Recoleta, em frente à tentativa de despejo do Ministério do Capital Humano. Convocamos a mobilização AGORA para a delegacia de polícia em Madariaga 6976 para exigir sua libertação", publicou o sindicato de Grabois em sua conta no X.

Antes do despejo, Grabois havia anunciado em uma assembleia que a ocupação continuaria por tempo indeterminado em protesto contra as demissões e como uma "medida preventiva" diante de uma possível venda do prédio, que faz parte do patrimônio histórico da cidade.

A prisão foi feita de comum acordo para evitar "repressão", de acordo com fontes citadas pelo jornal 'La Nación' no local, mas mesmo assim houve brigas e golpes entre a polícia e os manifestantes que tentaram impedir a prisão. Os policiais usaram spray de pimenta.

O Ministério do Capital Humano do Governo Federal argumentou que, com seus 20 funcionários, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Históricas Juan Domingo Perón gerava uma despesa anual de mais de 400 milhões de pesos e denunciou que todo o seu orçamento era usado para pagar salários e que nenhuma pesquisa havia sido realizada.

"A PFA agiu com firmeza e eficácia. O despejo foi um sucesso", comemorou a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, em X. "Recuperamos um prédio tomado pela milícia. "Recuperamos um prédio tomado por militantes que se achavam donos do Estado. Estamos fazendo o que nenhum governo jamais fez: estamos fazendo o que nenhum governo jamais fez. Estamos fazendo o que nenhum governo jamais fez: deter o piquetero que promove e executa as usurpações", acrescentou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador