MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -
O ativista oposicionista de Hong Kong Joshua Wong foi acusado na sexta-feira de "conspiração para conspirar com forças estrangeiras" sob a controversa lei de segurança nacional, criticada por organizações de direitos humanos.
O ativista de 28 anos, que já havia sido condenado a quatro anos e oito meses de prisão por "conspiração para cometer subversão", compareceu ao tribunal no distrito ocidental de Kowloon na sexta-feira, informou o Hong Kong Free Press.
Wong é acusado de pedir, entre julho e novembro de 2020, junto com o ativista autoexilado Nathan Law, sanções contra as autoridades de Hong Kong e da China sobre a situação dos direitos humanos no território.
A diretora da Anistia Internacional (AI) na China, Sarah Brooks, disse em um comunicado que essa nova acusação contra ele "destaca o medo que as autoridades têm de dissidentes proeminentes e demonstra até que ponto eles irão para mantê-los presos pelo maior tempo possível".
"Wong, que já estava preso por ter participado de uma primária não oficial, seria libertado em um ano e meio, mas se o caso for adiante, ele poderá pegar até prisão perpétua", alertou.
A controversa lei de segurança nacional imposta pelo governo de Pequim só provocou protestos de vozes dissidentes na ex-colônia britânica, que há anos vem exigindo maior autonomia em relação à China e mais abertura democrática.
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