229 profissionais da mídia mortos em ofensiva militar israelense
MADRID, 11 jul. (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), denunciaram nesta quinta-feira a morte de um jornalista em um ataque de drone realizado pelo exército israelense no qual ele era um "alvo direto", elevando para quase 230 o número de profissionais da mídia mortos desde o início da ofensiva militar israelense contra o enclave palestino em 7 de outubro de 2023.
O escritório de mídia do governo de Gaza identificou a vítima como Ahmed Salama Abu Aisha, um jornalista que trabalhava como editor na estação de televisão palestina PalToday, que lamentou a morte de seu funcionário em sua conta na rede social X, onde denunciou que "a ocupação continua a matar a verdade e silenciar a voz palestina".
"O jornalista Abu Aisha foi martirizado por ter sido alvo direto de drones da ocupação israelense, em frente à sua casa na área de Al Sawarah, a oeste do campo de Al Nuseirat, no meio da Faixa de Gaza", disseram as autoridades de Gaza, indicando que, com sua morte, 229 jornalistas foram mortos em Gaza em mais de 21 meses de conflito.
Por esse motivo, o governo de Gaza mais uma vez "condenou veementemente os ataques sistemáticos, assassinatos e perseguição de jornalistas palestinos pela ocupação israelense", em uma nota publicada em seu canal Telegram, na qual instou "todas" as organizações jornalísticas do mundo e a comunidade internacional como um todo a condenar esses "crimes sistemáticos" contra os profissionais da mídia.
Ele também culpou "totalmente" Israel e os Estados Unidos, bem como o Reino Unido, a Alemanha e a França, que ele acusa de serem "cúmplices do genocídio".
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