MADRID 29 out. (EUROPA PRESS) -
As brigadas Saraya al-Quds, a ala militar da Jihad Islâmica, afirmaram na terça-feira que os três palestinos mortos na noite passada em um ataque israelense em Jenin, na Cisjordânia, pertenciam às suas fileiras, sendo um deles um comandante do grupo armado.
"Lamentamos a morte do comandante martirizado Ziad Naser Muhamad al Yaas, do mujahideen martirizado Ahmad Azmi Arif Nashriti e do martirizado Abdul Wahab Hasan Abdul Wahab al Alaqma, que foram martirizados depois de se envolverem em um confronto armado por várias horas com as forças inimigas que os cercaram dentro de uma caverna na cidade de Kafr Qud, a noroeste de Jenin", disse a organização em um comunicado divulgado pelo jornal 'Philastin', ligado ao Hamas.
O reconhecimento foi feito no final do mesmo dia em que as Forças de Defesa de Israel (IDF) e a agência de inteligência do país, a Shin Bet, anunciaram na terça-feira um ataque conjunto com a força aérea e a polícia israelenses, no qual mataram três "terroristas" palestinos na província de Jenin.
A Jihad Islâmica, o Hamas e a Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP) condenaram a operação israelense, denunciando, em um contexto mais amplo, a política israelense na Cisjordânia e suas incursões no território palestino, juntamente com demolições, e prometeram que a resistência contra as operações israelenses continuará.
As Nações Unidas disseram na semana passada que mais de mil palestinos foram mortos na Cisjordânia por violência atribuída às IDF ou a colonos radicais desde 7 de outubro de 2023, data dos ataques lançados contra Israel pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras facções palestinas.
O escritório de direitos humanos da ONU observou que esse número - que inclui 213 menores de idade - agora representa 43% de todos os palestinos mortos por tropas israelenses e colonos na Cisjordânia nas últimas duas décadas, em um sinal do aumento dos ataques que começaram antes mesmo de 7 de outubro.
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