Publicado 22/11/2025 06:43

JD Vance insiste que qualquer plano de paz deve ser "aceitável" tanto para Moscou quanto para Kiev

29 de outubro de 2025, Oxford, Mississippi, EUA: O vice-presidente JD VANCE discursa no SJB Pavilion no campus da Universidade do Mississippi em Oxford, Mississippi.
Europa Press/Contacto/Gage Skidmore

MADRID 22 nov. (EUROPA PRESS TELEVISION) -

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, defendeu nesta sexta-feira que "qualquer plano de paz" que pretenda ser implementado na Ucrânia deve ter a aprovação das autoridades russas e ucranianas e se concentrar em minimizar as possibilidades de que o confronto entre os dois países seja reativado no futuro.

Isso foi afirmado por Vance em uma breve publicação em sua conta na rede social X, na qual ele estabeleceu o objetivo principal de qualquer iniciativa de paz na região como o fim dos assassinatos e a preservação da soberania ucraniana.

"Qualquer crítica à estrutura de paz na qual a administração está trabalhando ou entende mal essa estrutura ou deturpa alguma realidade crítica no terreno", advertiu o "número dois" do presidente dos EUA, Donald Trump.

Nessa linha, Vance criticou a posição daqueles que pensam que "a vitória está ao alcance" e que o fim dessa guerra é apenas uma questão de "mais dinheiro, mais armas ou mais sanções". "A paz não será alcançada por diplomatas ou políticos fracassados que vivem em um mundo de fantasia. Talvez ela seja alcançada por pessoas inteligentes que vivem no mundo real", disse ele.

Essas declarações de JD Vance vêm depois que o mesmo vice-presidente teve uma conversa na tarde desta sexta-feira com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na qual ambos discutiram a proposta do presidente Trump e enfatizaram a importância de manter contatos de trabalho entre Kiev, Washington e Bruxelas com o objetivo de declarar uma "paz viável" para a Ucrânia.

Paralelamente, Donald Trump destacou que seu colega ucraniano terá que aceitar o plano proposto por seu governo para acabar com a guerra na Ucrânia, apesar das críticas às concessões de Kiev, porque, caso contrário, "ele terá que continuar lutando".

Tudo isso pouco depois de o magnata norte-americano ter dado a Zelenski um prazo de menos de uma semana para aceitar um documento que, para ele, representa "uma decisão muito difícil", pois terá de escolher entre "perder sua dignidade ou um parceiro importante".

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