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MADRID 5 dez. (EUROPA PRESS) -
A diplomacia japonesa denunciou perante os Estados membros das Nações Unidas que as críticas de "militarismo" feitas pela China contra a posição da nova primeira-ministra do país, Sanae Takaichi, sobre a situação de Taiwan são "inconsistentes" com a realidade e que Tóquio não contempla outra opção além do diálogo para resolver as tensões com o país vizinho sobre a situação na ilha.
Na quinta-feira, o embaixador e representante permanente do Japão na ONU, Kazuyuki Yamazaki, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e a todos os estados-membros da ONU, na qual afirmou que as reclamações da China "são inconsistentes com os fatos, infundadas e categoricamente inaceitáveis".
Na carta, publicada na mídia social da Representação Permanente do Japão na ONU, o embaixador observou que "desde o final da Segunda Guerra Mundial, o Japão tem respeitado e aderido consistentemente ao direito internacional, incluindo a Carta da ONU, e tem contribuído ativamente para a manutenção e o fortalecimento de uma ordem internacional livre e aberta baseada no estado de direito, bem como para o desenvolvimento sustentável da comunidade internacional".
O embaixador afirma uma "posição inabalável" que "é amplamente reconhecida em toda a comunidade internacional" e garante que "o Japão, como uma nação amante da paz, continuará a contribuir para a paz, a estabilidade e a prosperidade internacionais, em total conformidade com o direito internacional".
A carta representa a segunda resposta por escrito do Japão à ONU em reação às críticas da China às declarações do primeiro-ministro, que alertou que qualquer ataque ou bloqueio chinês contra Taiwan para obter à força suas reivindicações históricas de soberania sobre o território seria uma situação de "crise" que justificaria uma intervenção das Forças de Autodefesa do Japão.
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