MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -
O governo japonês anunciou que os gastos com defesa aumentarão no próximo ano em três décimos de ponto percentual em relação ao PIB, para 1,8%, com o objetivo de atingir a cifra simbólica de 2% em 2027, apesar do fato de que, historicamente, o país asiático sempre relutou em se comprometer com esse tipo de investimento com base em uma Constituição marcadamente pacifista.
O ministro da Defesa, general Nakatani, revelou o roteiro na terça-feira, que envolve o investimento de cerca de 9,9 trilhões de ienes (cerca de 61 bilhões de euros) em defesa no próximo ano fiscal, como parte de uma atualização das diretrizes estabelecidas nessa área no final de 2022 e que marcou um ponto de virada em sua época.
Tradicionalmente, o Japão gasta cerca de 1% de seu PIB em assuntos militares, mas o medo de desenvolvimentos militares tanto na China quanto na Coreia do Norte levou Tóquio a admitir, mesmo publicamente, que precisa de "capacidades de contra-ataque" para responder a possíveis ameaças diretas ao seu território, como explicou Nakatani, de acordo com a agência de notícias Kiodo.
O governo dos EUA também pediu mais investimentos militares de seus parceiros na Ásia, como fez com os países europeus, de olho principalmente no Japão e na Coreia do Sul. No caso do Japão, o governo de Donald Trump defendeu o aumento do nível de gastos com defesa para 3% do PIB.
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