Publicado 10/06/2025 08:21

O Japão denuncia a presença de dois porta-aviões chineses pela primeira vez em águas do Pacífico

Archivo - Arquivo - Imagem de arquivo de um porta-aviões da Marinha chinesa.
Europa Press/Contacto/Liu Fang - Archivo

MADRID 10 jun. (EUROPA PRESS) -

As autoridades japonesas confirmaram nesta terça-feira a presença simultânea de dois porta-aviões da Marinha chinesa nas águas do Pacífico, perto da ilha japonesa de Okinotori, um deslocamento que ocorre pela primeira vez e que atribuem ao aumento das atividades militares de Pequim na região.

O Ministério da Defesa do Japão indicou que o navio chinês "Liaoning" navegou a leste da Ilha Minamitori - também conhecida como Ilha Marcus - durante o fim de semana, o que também é uma ocorrência sem precedentes nessas águas, de acordo com informações da agência de notícias Kiodo.

O porta-aviões "Shadong" também navegou nas águas a cerca de 550 quilômetros da ilha Miyake, na província de Okinawa, junto com quatro outras embarcações, incluindo um destróier. Isso fez com que o ministro da defesa do Japão, general Nakatani, alertasse sobre os crescentes "sinais" de uma maior presença militar chinesa na área.

"O Japão já expressou sua posição sobre essas atividades da China e pedimos que elas não coloquem em risco a segurança do país", disse Nakatani, que confirmou ter abordado as autoridades chinesas por meio dos canais diplomáticos habituais.

Ele garantiu que o exército japonês continuaria a monitorar a situação e as operações dos navios de guerra chineses. O aumento da ação militar da China na região da Ásia-Pacífico atraiu críticas dos Estados Unidos e de seus aliados.

O Ministério das Relações Exteriores da China, no entanto, afirmou que essas atividades estão dentro da estrutura das práticas comuns de cada país, de acordo com a lei internacional.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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