MADRID 13 mar. (EUROPA PRESS) -
O coordenador federal da Izquierda Unida, Antonio Maíllo, criticou "a tentativa de ridicularizar" a posição da esquerda sobre segurança e exigiu saber a porcentagem real do PIB gasta em Defesa, alegando que há estudos que mostram que a Espanha já gasta 2% nesse assunto.
Depois de ser perguntado em uma entrevista no programa "Espejo Público" da Antena 3, captada pela Europa Press, se a cooperação pode ser solicitada ao presidente russo, Vladimir Putin, depois de invadir a Ucrânia há três anos, Maíllo criticou "a tentativa de ridicularizar" a posição do "sistema de segurança colaborativo e cooperativo".
"É um clássico, eu assumo e nós assumimos essas posições daqueles que agora, de repente, inventaram uma espiral belicosa em torno de uma dinâmica que historicamente nunca levou a um bom resultado", disse o líder da IU, esclarecendo que para ele "Putin é um desprestigiado" e merece ser condenado pela invasão da Ucrânia.
Em sua opinião, "o que a guerra na Ucrânia produziu, com a União Europeia olhando para o outro lado e se submetendo aos ditames da OTAN e dos Estados Unidos, foram mortes e milhares de mortes de ucranianos e russos que não serviram para nada". "A pergunta que faço a vocês é: continuamos em uma espiral de guerra ou pedimos um cessar-fogo?
Dito isso, ele se referiu ao aumento dos gastos com defesa proposto pela ala socialista do governo, lembrando que "embora os números oficiais sugiram 1,28% do PIB", há estudos que mostram que a Espanha "já tem 2% do PIB" em gastos militares.
"Portanto, a primeira coisa que precisamos saber é quanto realmente está sendo gasto em defesa. E, com base nesse debate, precisamos levantar algo que é mais importante e anterior a isso, que é o sistema de segurança que temos", concluiu.
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