MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
Um navio militar italiano partiu de Brindisi na sexta-feira para levar à Albânia 40 migrantes de várias nacionalidades que já estão sob ordem de expulsão, na primeira transferência deste tipo a ser realizada desde que o governo de Giorgia Meloni decidiu readaptar o uso das instalações em solo albanês após os vários golpes judiciais.
Inicialmente, os dois centros eram destinados a pessoas resgatadas no Mediterrâneo que não tinham o direito "a priori" de asilo, por exemplo, por terem vindo de um país seguro. Entretanto, as dúvidas do judiciário levaram o governo a transformá-los em Centros de Repatriação Permanente (PRCs).
Assim, os 40 migrantes que chegarão à cidade albanesa de Gjader têm ordens de expulsão pendentes. A transferência, no entanto, não foi isenta de controvérsias e, na quinta-feira, foi organizado um protesto no porto de Brindisi, onde uma grande presença policial foi enviada, de acordo com a agência de notícias AdnKronos.
O ministro do interior, Matteo Piantedosi, alegou a necessidade de "explorar novas formas de gerenciar o fenômeno da migração", enquanto o governo continua a aguardar o futuro pronunciamento do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) sobre a legalidade dos centros albaneses.
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