MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -
A Itália iniciou o segundo e último dia de um referendo sobre reformas trabalhistas e de imigração, que pode ser invalidado se o comparecimento não aumentar drasticamente na segunda-feira, já que apenas 22% dos eleitores haviam votado até o fechamento das urnas no domingo, de acordo com o Ministério do Interior.
A consulta, promovida por sindicatos e pela oposição de esquerda, exige a participação de pelo menos metade mais um do eleitorado e, na segunda-feira, as quase 61.600 seções eleitorais ficarão abertas por apenas oito horas, até as 15h00 (horário local).
O governo de Giorgia Meloni desaconselhou a participação e a própria primeira-ministra foi a uma seção eleitoral no domingo sem exercer seu direito de voto. O presidente italiano Sergio Mattarella, por outro lado, votou na cidade de Palermo, informa o AdnKronos.
Entre as propostas apresentadas nessa consulta está a redução do período mínimo de residência para obtenção da cidadania de dez para cinco anos, o que afetaria cerca de 2,3 milhões de pessoas no país, segundo estimativas.
No caso da legislação trabalhista, há quatro propostas do principal sindicato italiano, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL). O sindicato propõe a revogação do fato de que, no caso de demissão ilegal, a empresa não é obrigada a reintegrar se tiver mais de 15 trabalhadores.
A segunda proposta pede a revogação da regra de que, no caso de demissão ilegal, a indenização não pode exceder seis meses de salário. A terceira pede a revogação da regra que impede a aplicação das condições gerais de uma empresa a subcontratados, protegendo assim os trabalhadores mais precários.
A quarta e última propõe a alteração da lei para que um funcionário de uma empresa subcontratada que sofra um acidente de trabalho também possa reclamar contra a empresa contratante.
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