Publicado 12/06/2025 20:53

Israel vê a resolução da Assembleia Geral da ONU como "abandono de reféns" e um prêmio para o Hamas

28 de maio de 2025, Nova York, Nova York, EUA: O embaixador Danny Danon, de Israel, fala durante a reunião do Conselho de Segurança na sede da ONU, em Nova York, em 28 de maio de 2025
Europa Press/Contacto/Lev Radin

MADRID 13 jun. (EUROPA PRESS) -

O representante de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, qualificou de "grave abandono de reféns e recompensa ao terrorismo" a resolução aprovada na quinta-feira pela Assembleia Geral da ONU que pede às autoridades israelenses o fim do bloqueio à Faixa de Gaza, alegando que isso legitima o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

"Essa resolução dá legitimidade ao terror e ignora os massacres, estupros e torturas perpetrados pelo Hamas. É uma negligência grosseira com os reféns e uma recompensa para o terrorismo", disse ele em sua conta na rede social.

Danon criticou na mesma mensagem o fato de o texto não conter "nenhuma exigência vinculativa para a libertação de nossos reféns e nenhuma condenação do terrorismo do Hamas", apesar de o documento exigir o cumprimento da resolução aprovada em junho de 2024 no Conselho de Segurança da ONU, que pedia "um cessar-fogo imediato, a libertação dos reféns, a devolução dos restos mortais dos reféns que foram mortos, a troca de prisioneiros palestinos, o retorno dos civis palestinos às suas casas e vizinhanças em todas as áreas da Faixa de Gaza e a retirada total das forças israelenses" do enclave.

A resolução elaborada pela Espanha e pela Palestina "condena veementemente qualquer prática de fome de civis como método de guerra e a negação ilegal de acesso humanitário" e foi aprovada com 149 votos a favor, 12 contra - incluindo países como Argentina, Hungria, Estados Unidos e Israel - e 19 abstenções, incluindo Romênia, Eslováquia e Panamá.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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