MADRID 13 mar. (EUROPA PRESS) -
As autoridades israelenses anunciaram nesta quinta-feira a prisão de um homem na cidade de Taibe, na Cisjordânia, depois que ele supostamente jurou lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico e planejou realizar ataques no país em resposta à ofensiva militar contra a Faixa de Gaza.
A Polícia de Israel disse em uma declaração em sua conta de mídia social X que o suspeito "passou informações sobre as atividades das forças de segurança para agentes terroristas na Judeia e Samaria", o nome bíblico para a Cisjordânia usado pelas autoridades israelenses para se referir ao território palestino.
Ele ressaltou que o detido, identificado como Kamel Nashef, é suspeito de "realizar atividades terroristas inspiradas pela organização terrorista Estado Islâmico" e acrescentou que, desde o verão de 2024, ele começou a ver conteúdo do grupo jihadista nas redes sociais.
"Ele também entrou em contato com agentes afiliados à organização. Soube-se também que Nashef jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico, considerava-se membro da organização e até possuía informações identificadas com a organização que foram apreendidas durante sua prisão", disse a Polícia de Israel.
"Os resultados da investigação revelaram que Nashef buscou vingança contra o Estado de Israel e participou das atividades de organizações terroristas à luz das atividades do Estado de Israel na Faixa de Gaza", disse, referindo-se à ofensiva lançada após os ataques realizados em 7 de outubro de 2023 pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras facções palestinas.
A esse respeito, ele enfatizou que o suspeito "tirou fotos de membros das forças de segurança a caminho de (a cidade de) Tulkarem, na Cisjordânia, e transmitiu essas informações via Telegram aos milicianos no local para ajudá-los a se preparar para a entrada das forças de segurança".
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