MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), denunciaram nesta quarta-feira a morte do diretor do Hospital Indonésio e de vários membros de sua família em um bombardeio perpetrado pelo exército israelense contra a cidade de Gaza, localizada no norte do enclave palestino.
O Ministério da Saúde de Gaza indicou em um comunicado publicado em sua conta no Facebook que o ataque matou o diretor do centro médico, Maruan al Sultan, e "vários membros de sua família", sem que as Forças de Defesa de Israel (IDF) tenham comentado esse novo ataque.
"Qualquer crime contra equipes médicas e humanitárias confirma a metodologia sangrenta (das tropas israelenses) e a determinação de atacá-las direta e deliberadamente", lamentou, antes de continuar dizendo que esse foi "um crime hediondo" contra o pessoal médico em Gaza.
Al Sultan tem denunciado repetidamente a situação no enclave nos últimos meses devido à ofensiva de Israel e pediu à comunidade internacional que garanta a segurança da equipe médica palestina. Além disso, o Hospital Indonésio, localizado no norte da Faixa de Gaza e construído com fundos indonésios, é um dos poucos hospitais parcialmente operacionais remanescentes no norte da Faixa de Gaza.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 sequestrados, de acordo com o governo israelense - deixou até agora mais de 57.000 palestinos mortos e mais de 134.500 feridos, conforme relatado pelas autoridades no enclave palestino, embora se tema que o número seja maior.
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