MADRID 5 jul. (EUROPA PRESS) -
O governo israelense aprovou no sábado o envio de uma delegação a Doha para participar de "negociações de proximidade" para um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza, de acordo com fontes israelenses citadas por vários meios de comunicação israelenses.
A delegação partirá hoje à noite ou no domingo para a capital do Catar, de acordo com autoridades israelenses, que garantiram à televisão pública israelense Kan que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) reduziu suas exigências após a pressão dos países mediadores, Catar e Estados Unidos. "Há algo com que trabalhar", disse ele.
O objetivo é finalizar os detalhes restantes de um acordo para a libertação de reféns e um cessar-fogo na Faixa de Gaza. A notícia chega depois que o Hamas anunciou sua resposta "positiva" ao último esboço de proposta para um acordo.
Cinquenta reféns permanecem nas mãos do Hamas, menos da metade deles vivos. Até dez reféns vivos e 18 corpos seriam libertados em um período de cessar-fogo de 60 dias, de acordo com a minuta do acordo.
Cinco reféns vivos seriam libertados no primeiro dia do cessar-fogo e outros cinco seriam entregues um mês depois. Mais dois reféns seriam libertados 50 dias após o início do cessar-fogo e, no último dia, mais oito, de acordo com o texto que vazou para a mídia.
O pacto também inclui a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e sua distribuição por meio de agências da ONU e do Crescente Vermelho Palestino. O documento também obrigaria Israel a publicar a situação de todos os prisioneiros palestinos detidos em Gaza desde 7 de outubro de 2023 e o número de habitantes de Gaza mortos detidos por Israel.
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