MADRID, 1 nov. (EUROPA PRESS) -
O exército israelense confirmou neste sábado que os três últimos restos mortais entregues na sexta-feira passada pelo movimento islamita palestino Hamas não são israelenses, de acordo com a conclusão preliminar a que chegaram seus peritos forenses, embora ainda tenha se abstido de declarar a situação como uma violação do cessar-fogo de 11 de outubro, já que as milícias haviam informado anteriormente que havia uma alta probabilidade de que essa circunstância ocorresse.
O Hamas ainda não entregou os corpos sem vida de onze israelenses como parte dos termos do cessar-fogo. O movimento palestino, ao mesmo tempo em que denunciou que Israel continuou seus ataques desde então, pediu tempo devido à dificuldade de localizar os restos mortais, enterrados sob toneladas de escombros.
A última entrega de sexta-feira começou, em princípio, como todas as anteriores, sob a mediação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Em uma declaração interna enviada à mídia israelense, o CICV, como de costume, enfatizou que atuou apenas como um "intermediário neutro", deixando a busca dos corpos para o Hamas e sua identificação para as autoridades israelenses.
No início desta manhã, o Instituto Nacional de Medicina Legal em Abu Kabir divulgou sua primeira avaliação, determinando que os restos mortais entregues "não pertencem a reféns israelenses", de acordo com o anúncio dos militares israelenses ao Times of Israel.
Fontes militares explicaram à rádio do exército israelense que, por enquanto, e enquanto se aguarda a decisão do governo, o que aconteceu não constitui realmente uma violação do cessar-fogo porque "desde o início se sabia que a probabilidade de que esses restos mortais pertencessem aos reféns era mínima".
"Esse incidente específico não constitui uma violação, pois inicialmente consideramos baixa a probabilidade de que os objetos pertencessem aos reféns. Preferimos que o Hamas entregue os restos mortais para que possamos confirmar sua autenticidade. No entanto, o Hamas persiste em seu grave erro de não devolver os corpos", acrescentaram as fontes.
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