MADRID 8 ago. (EUROPA PRESS) -
O exército israelense confirmou nesta sexta-feira a morte de um membro do alto escalão da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), de nacionalidade síria, em um atentado a bomba realizado no dia anterior em uma passagem de fronteira no leste do Líbano, que matou seis pessoas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) indicaram que o falecido era o chefe do departamento de segurança militar da PFLP, identificado como Muhamad Shá, conhecido como "Abú Jalil", que é acusado de ser "responsável por promover a cooperação com outras organizações terroristas palestinas, fortalecer a cooperação com o eixo xiita e instigar atividades militares contra alvos israelenses".
"O terrorista foi nomeado chefe do departamento de segurança militar da organização na Síria depois que seu antecessor, Nachal Aal, foi eliminado em um esconderijo em Beirute em setembro de 2024", diz um comunicado divulgado pela IDF, que ressalta que a PFLP "é uma organização terrorista palestina com ampla experiência em ataques de vários tipos contra alvos israelenses".
No início do dia, o Ministério da Saúde do Líbano disse que seis pessoas foram mortas e dez ficaram feridas em um ataque de drones pelo exército israelense na passagem de fronteira de Masnaa, na província de Bekaa, no leste do Líbano, apesar de um cessar-fogo alcançado em novembro de 2024.
Israel justifica esse tipo de ataque contra o Líbano argumentando que está agindo contra as atividades do Hezbollah, partido da milícia xiita libanesa, e que, portanto, não está violando o cessar-fogo acordado em novembro, embora tanto Beirute quanto o grupo tenham criticado essas ações, que também foram condenadas pelas Nações Unidas.
O pacto, firmado depois de meses de combates após os ataques de 7 de outubro de 2023, estipulava que tanto Israel quanto o Hezbollah deveriam retirar suas tropas do sul do Líbano. No entanto, o exército israelense manteve cinco postos no território do país vizinho, algo que também foi criticado pelas autoridades libanesas e pelo grupo xiita, que exigem o fim desse posicionamento.
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