MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -
As Forças de Defesa de Israel confirmaram na quinta-feira que o ataque à Cidade de Gaza no dia anterior, no qual cerca de trinta palestinos foram mortos, tirou a vida do comandante do Batalhão Shujaia do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Hatam Razak Abdelkarim Shaykh Jalil, acusado de participação direta nos ataques de 7 de outubro de 2023 que iniciaram a guerra na região.
De acordo com autoridades militares, o ataque do dia anterior teve como alvo um "complexo de comando e controle" do Hamas nas proximidades da Cidade de Gaza, a apenas um quilômetro da localização das tropas da IDF posicionadas na área, de onde milicianos islâmicos planejavam e executavam "conspirações terroristas" contra Israel e seu exército.
As IDF afirmaram que o falecido comandante do Hamas estava no comando do ataque à base militar de Nahal Oz e ao kibutz adjacente - localizado a menos de um quilômetro da Faixa de Gaza - e, ao longo de sua carreira no grupo, ele liderou a escavação de túneis e comandou a Nujba Force, as forças especiais navais da ala militar do Hamas, as Brigadas Ezzeldin al-Qassam.
Jalil foi nomeado comandante do Batalhão Shujaia depois que seus dois antecessores imediatos, Jamil Wadia e Vafam Farhat, foram "eliminados" pelas IDF. Autoridades militares israelenses disseram que, antes da ofensiva que culminou com sua morte, foram tomadas medidas apropriadas para "reduzir os danos" à população civil, incluindo o uso de armas guiadas com precisão.
"A organização terrorista Hamas viola sistematicamente a lei internacional, explorando cruelmente as estruturas civis e a população civil como escudos humanos para atos terroristas. A IDF e o Shin Bet (Serviço Nacional de Inteligência de Israel) continuarão a agir de forma decisiva contra os terroristas da organização terrorista Hamas", reiteraram as autoridades militares.
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