Publicado 04/11/2025 20:57

Israel confirma a identidade dos restos mortais do último refém entregue pelo Hamas

3 de novembro de 2025, Cidade de Gaza, Faixa de Gaza, Território Palestino: Máquinas pesadas pertencentes ao Egito continuam as operações de busca dos corpos dos reféns israelenses ao longo da rua Bagdá, no bairro de Shujaiya, sob a supervisão da Organiza
Europa Press/Contacto/Omar Ashtawy

MADRID 5 nov. (EUROPA PRESS) -

O governo e o exército israelense anunciaram na manhã desta quarta-feira a identificação dos restos mortais do refém entregue horas antes pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) como sendo o primeiro-sargento da brigada blindada Itay Chen.

Representantes das Forças de Defesa de Israel (IDF) já informaram a família do soldado israelense, de acordo com a declaração que emitiram, na qual especificaram que Chen "caiu em combate em um tanque durante a batalha de Nahal Oz (um kibutz perto da Faixa de Gaza) na manhã de 7 de outubro de 2023 e foi sequestrado pela organização terrorista Hamas".

O sargento estava servindo como soldado em um batalhão nas Colinas de Golã (um território sírio "de jure" tomado por Israel durante a Guerra dos Seis Dias em 1967) e foi declarado morto em 10 de março de 2024, aos 19 anos.

Tanto a IDF quanto o executivo israelense, em sua própria declaração, uniram-se à "dor da família" e demonstraram seu compromisso com a meta de repatriar todos os reféns mortos. Eles também concordaram que o Hamas é "obrigado" a cumprir seus compromissos sob o acordo de cessar-fogo, em particular com relação ao retorno dos corpos dos reféns mortos.

O anúncio foi feito horas depois que o Hamas entregou a um comboio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o que significa que o grupo libertou até agora todos os 20 reféns vivos e entregou os restos mortais de outros 29. Nesse sentido, as autoridades israelenses ainda aguardam mais oito corpos dos sequestrados durante os ataques de 7-O, que deixaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 sequestrados, de acordo com o governo israelense.

Por sua vez, o governo israelense libertou cerca de 2.000 palestinos mantidos em suas prisões e entregou 225 corpos, em conformidade com o acordo acima mencionado, em meio a acusações de violações do cessar-fogo, incluindo o fechamento contínuo da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, para a passagem de ajuda humanitária.

O exército israelense desencadeou uma ofensiva sangrenta em Gaza após os ataques que, até o momento, deixaram mais de 68.600 mortos e 170.600 feridos, conforme relatado pelas autoridades de Gaza controladas pelo Hamas, embora se tema que o número seja maior, pois os corpos continuam a ser encontrados em áreas das quais as tropas israelenses se retiraram nos últimos dias.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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