MADRID 7 maio (EUROPA PRESS) -
O principal coordenador israelense para o retorno dos reféns de Gaza, Gal Hirsch, confirmou nesta quarta-feira que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) mantém atualmente 59 reféns, 24 deles vivos, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reduziu o número de reféns que permanecem vivos na Faixa de Gaza.
"Vinte e quatro deles estão na lista de reféns vivos. Trinta e cinco deles estão na lista de reféns cujas mortes foram oficialmente confirmadas", disse ele na mídia social depois que Trump disse aos repórteres que apenas 21 reféns ainda estão vivos, três a menos do que os números oficiais divulgados por Israel.
Nesse sentido, Hirsch garantiu que "eles mantêm contato contínuo com as famílias de todos os reféns". "Estamos à disposição deles para atualizações, esclarecimentos e revisões de várias formas e a qualquer momento.
As declarações do magnata republicano causaram inquietação entre os entes queridos dos reféns, que, por meio do Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos, pediram explicações ao governo israelense, exigindo que ele esclareça se tem novas informações de inteligência sobre sua situação.
Alon Nimrodi, pai do refém Tamir Nimrodi, disse em declarações à mídia que os parentes sentem que foram apunhalados pelas costas. "O que Trump sabe que nós não sabemos?", disse ele, descrevendo a situação como "de partir o coração".
Por sua vez, Yehuda Cohen, pai do refém Nimrod Cohen, criticou o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pela forma como abandonou os reféns, de acordo com o jornal 'The Times of Israel'.
"Há informações confidenciais circulando pelo mundo e qualquer pessoa pode mencionar qualquer número que quiser, como se fosse uma mercadoria. Um mercado aberto às custas das famílias dos reféns e de seus sentimentos. Netanyahu apenas fica sentado calculando seus lucros", disse ele.
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