"Não passou de uma manobra ridícula", diz o ministro das Relações Exteriores de Israel
MADRID, 10 jun. (EUROPA PRESS) -
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, voltou a criticar na terça-feira a Flotilha da Liberdade como um mero "golpe publicitário", supostamente a serviço de seus membros, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg e o espanhol Sergio Toribio, e afirmou que o navio 'Madleen' estava transportando "uma quantidade minúscula" de ajuda para a Faixa de Gaza.
"Israel agiu pacificamente", disse Saar, em uma aparição ao lado de seu colega zambiano, na qual não poupou críticas ao "iate de selfies", termo que usou para se referir à embarcação que foi interceptada na madrugada de domingo na costa israelense.
"Greta e seus amigos", acrescentou, "não ajudaram o povo de Gaza". Para Saar, "não foi nada mais do que um truque ridículo", embora ele tenha indicado que a "intenção" do governo é levar a ajuda que o 'Madleen' estava levando para a Faixa "e que eles não consumiram" a bordo. Nesse sentido, ele afirmou que mais de 1.200 caminhões entraram no enclave palestino nas últimas semanas, depois do levantamento parcial do bloqueio imposto após o rompimento do cessar-fogo.
Saar assegurou durante a aparição que o 'Madleen' foi rebocado "com segurança" até a costa de Israel, que "agiu pacificamente", ao mesmo tempo em que justificou que os ativistas tiveram que deixar o país. Várias pessoas já o fizeram ou o farão durante o dia, entre elas Sergio Toribio.
Outros membros da flotilha, incluindo a eurodeputada francesa Rima Hassan, se recusaram a assinar os documentos de deportação e, de acordo com Saar, terão que comparecer perante um juiz para autorizar sua expulsão.
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