MADRID 19 nov. (EUROPA PRESS) -
O exército israelense anunciou na quarta-feira a morte de dois supostos membros da milícia xiita Hezbollah em novos ataques ao Líbano, apesar do cessar-fogo acordado no final de novembro de 2024 e em meio à intensificação dos bombardeios nas últimas semanas.
O grupo alegou que suas forças realizaram dois bombardeios para "eliminar dois terroristas do Hezbollah" nas áreas de Bint Jabail e Blida, ambas no sul do Líbano, embora o grupo ainda não tenha comentado esses relatos e as identidades das vítimas dos ataques não tenham sido reveladas.
O exército israelense enfatizou, por meio de sua conta na rede social X, que um deles "estava envolvido nas operações de reconstrução do Hezbollah em Bint Jabail", enquanto o segundo suspeito "estava coletando informações de inteligência" sobre as tropas israelenses.
"As ações dos dois terroristas constituíram violações dos acordos entre Israel e Líbano", disse ele, referindo-se ao acordo de cessar-fogo. "As Forças de Defesa de Israel (IDF) continuarão a agir para eliminar qualquer ameaça e proteger o Estado de Israel", disse ele.
Israel lançou dezenas de bombardeios contra o Líbano apesar do cessar-fogo de novembro de 2024, argumentando que está agindo contra as atividades do Hezbollah e afirma que não está violando o pacto, embora tanto Beirute quanto o grupo tenham criticado essas ações, que também foram condenadas pelas Nações Unidas.
O cessar-fogo, alcançado depois de meses de combates após os ataques de 7 de outubro de 2023, estipulava que tanto Israel quanto o Hezbollah deveriam retirar suas tropas do sul do Líbano. No entanto, o exército israelense manteve cinco postos no território do país vizinho, o que também foi criticado pelas autoridades libanesas e pelo grupo xiita, que exigem o fim desse posicionamento.
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