Publicado 02/12/2025 17:17

Israel acusa o Hezbollah de matar possíveis delatores na explosão do porto de Beirute

Archivo - BEIRUT, July 28, 2022 -- Foto tirada em 28 de julho de 2022 mostra os silos de grãos danificados na explosão do Porto de Beirute em 2020 em Beirute, Líbano. Os silos de grãos no porto de Beirute, atingido pela explosão, correm o risco de desabar
Europa Press/Contacto/Bilal Jawich - Arquivo

MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -

O exército israelense acusou nesta terça-feira uma unidade do Hezbollah, partido da milícia xiita libanesa, de matar pessoas que teriam ameaçado expor seu suposto papel na explosão do porto de Beirute, capital do Líbano, em agosto de 2020.

O porta-voz em árabe das Forças de Defesa de Israel (IDF), Avichai Adrai, indicou que a unidade 121 do Hezbollah "assassinou quatro figuras libanesas proeminentes por medo de que elas revelassem as causas da explosão do porto", devido ao "estoque de nitrato de amônio" do grupo.

"Entre as vítimas estavam funcionários da alfândega e jornalistas que haviam apontado a conexão do Hezbollah com a explosão", disse o porta-voz militar em uma mensagem publicada em seu perfil no site de rede social X.

Ele explicou que o Hezbollah matou o chefe da alfândega do porto, Joseph Skaff, jogando-o "de uma grande altura"; o chefe da unidade anti-contrabando, Munir abu Rieili, "morto a facadas"; o fotógrafo Joe Bejjani, recrutado pelo exército libanês para colaborar na investigação, morto a tiros em seu veículo; e o ativista e jornalista Lokman Slim.

"O Hezbollah negou envolvimento e as investigações continuam incompletas. Esses assassinatos são citados juntamente com acusações anteriores", concluiu Adrai.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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