MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin, disse que a decisão da União Europeia de adiar a retaliação às tarifas de aço e alumínio dos EUA por três meses é "a posição correta", para que novas negociações possam ser iniciadas nesse período.
A Irlanda é o segundo maior exportador da UE para os EUA, atrás apenas da Alemanha, e seu primeiro-ministro acredita que "faz sentido" que o bloco tenha tempo agora para considerar o caminho a seguir. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quer "dar uma chance às negociações" com o presidente dos EUA, Donald Trump.
Martin acredita que é necessário "não exagerar" na escalada atual e apontou que a instabilidade dos mercados pode ter influenciado a última reviravolta de Trump, que na terça-feira anunciou uma pausa parcial nas tarifas. "A situação é incerta", disse ele, de acordo com declarações relatadas pela televisão pública RTE.
Bruxelas, que é a única responsável pela política comercial da UE, recebeu luz verde no dia anterior da UE-27 para impor tarifas de 25% sobre quase 21 bilhões de euros em compras dos EUA a partir da próxima terça-feira, por meio de um plano tarifário com sobretaxas a serem aplicadas em três fases: abril, maio e dezembro.
O último anúncio de Von der Leyen retarda essa entrada em vigor, mas não paralisa o trabalho de preparação das contramedidas que Bruxelas está elaborando em retaliação às tarifas indiscriminadas - agora suspensas pelos Estados Unidos - ou àquelas sobre automóveis e componentes - ainda em vigor.
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