MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -
As autoridades iranianas executaram nas últimas horas cinco pessoas condenadas sob a acusação de "rebelião armada", segundo a organização não governamental Irã Direitos Humanos (IHR), que acrescentou que todas elas foram executadas na prisão central de Mashhad (nordeste) "sem receber a última visita de suas famílias".
A organização condenou em um comunicado essas execuções e advertiu sobre "um aumento significativo" no uso da pena capital, "particularmente contra os presos políticos", categoria que inclui os cinco executados, identificados como Farhad Shakeri, Abdolhakim Azim Gorgij, Abdolrahman Gorgij, Taj Mohamad Jormali e Malek Ali Fadayi Nasab.
"Esses prisioneiros foram submetidos à tortura e condenados à morte após um julgamento injusto perante o Tribunal Revolucionário. A comunidade internacional e o povo iraniano devem reagir seriamente a essas execuções", disse o diretor da ONG, Mahmoud Amiri-Moqadam.
Os cinco foram condenados à morte sob a acusação de "rebelião armada" devido à sua participação no Hizb al Furqan, um grupo armado sunita, e à sua afiliação com a Frente Nacional de Solidariedade Sunita Iraniana, após sua prisão junto com outros seis em 2015.
Posteriormente, eles foram colocados em confinamento solitário por dez meses em uma prisão em Mashhad antes da abertura dos processos judiciais contra eles. Os outros seis suspeitos foram condenados por "rebelião armada", após o que três deles foram executados em 31 de dezembro de 2020.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático