MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
As autoridades iranianas condenaram nesta terça-feira os ataques realizados na véspera pelo exército israelense contra a cidade iemenita de Hodeida, em resposta ao lançamento de mísseis pelos rebeldes houthis contra o principal aeroporto de Israel, e assinalaram que se tratava de um "crime flagrante" contra "os princípios do direito internacional".
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Esmaeil Baqaei, acusou Israel de "violar" as normas internacionais e pediu que as principais potências internacionais e regionais "ajam" contra o que ele descreveu como a "destruição" do mundo islâmico por Israel e pelos EUA.
Ele destacou que isso é uma violação dos "princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas com relação ao respeito à soberania nacional e à integridade territorial de terceiros países" e pediu "uma interrupção imediata desse processo de destruição e assassinato promovido pelos Estados Unidos e pelo regime sionista".
"A única maneira de acabar com a crescente insegurança em toda a região é interromper o genocídio e pôr fim aos crimes do regime sionista contra Gaza. A impunidade dos criminosos do regime deve acabar", disse ele, de acordo com informações divulgadas pela agência de notícias iraniana Mehr.
Pelo menos duas pessoas foram mortas e mais de 40 ficaram feridas nos ataques israelenses a Hodeida e arredores. Os rebeldes Houthi condenaram os bombardeios, que atribuem a Israel e aos EUA. As próprias forças israelenses confirmaram anteriormente que cerca de 20 caças estavam envolvidos no bombardeio de alvos suspeitos de serem "terroristas" houthis em Hodeida.
Israel afirma que os rebeldes no Iêmen estão operando há mais de um ano sob a direção e o financiamento iranianos "para prejudicar Israel e seus aliados, minar a ordem regional e interromper a liberdade de navegação global", referindo-se a ataques a navios israelenses e ligados a Israel que passam pela importante rota marítima ao redor do Iêmen.
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