Iranian Foreign Ministry/ZUMA Pr / DPA - Arquivo
MADRID 12 dez. (EUROPA PRESS) -
O governo iraniano qualificou de "pirataria de Estado" a abordagem dos Estados Unidos a um navio petroleiro na costa da Venezuela, antes de destacar que se trata de "um caso claro de assalto à mão armada no mar", em meio às tensões bilaterais e à ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que seu homólogo, Nicolás Maduro, "está com os dias contados" no poder.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, enfatizou que o ato foi uma "violação flagrante" do direito internacional e disse que foi uma demonstração de "desprezo" pela segurança marítima global, informou a agência de notícias Mehr do Irã.
Ele enfatizou que as leis domésticas ou as sanções impostas pelos EUA "não alteram a natureza ilegal e criminosa desse ato" e alertou contra "a continuação desse comportamento coercitivo, que representa sérios riscos à paz internacional, à segurança e ao comércio global".
Baqaei também pediu à comunidade internacional e às autoridades relevantes que "se oponham a essas ações ilegais e responsabilizem os EUA por suas violações das normas internacionais estabelecidas".
A Venezuela apresentou uma queixa formal à Organização Marítima Internacional (IMO) na quinta-feira sobre a apreensão do navio-tanque pelos EUA, enquanto Maduro descreveu as ações das forças americanas como "pirataria criminosa".
A ação foi defendida pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, que disse que a embarcação, sancionada por Washington "há vários anos", é usada para transportar petróleo sancionado da Venezuela para o Irã, uma atividade que justificou a operação na qual o FBI, a Segurança Nacional e a Guarda Costeira intervieram com o apoio do Pentágono.
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