Publicado 05/06/2025 13:17

A Interpol adiciona a deputada pró-Bolsonaro Carla Zambelli, condenada a 10 anos de prisão e foragida para os EUA, à sua lista verme

Archivo - 7 de agosto de 2023, São Paulo, São Paulo, Brasil: 7 de agosto de 2023, São Paulo, Brasil...A deputada federal CARLA ZAMBELLI (PL-SP) pediu o adiamento do depoimento à Polícia Federal inicialmente previsto para ocorrer às 14h desta segunda-feira
Europa Press/Contacto/Wagner Vilas - Archivo

MADRID 5 jun. (EUROPA PRESS) -

A pedido do juiz do Supremo Tribunal Federal brasileiro Alexandre de Moraes, a Interpol incluiu em sua lista vermelha a congressista pró-Bolsonaro Carla Zambelli, que fugiu esta semana para os Estados Unidos depois de ser condenada a dez anos de prisão por participar de um ataque informático ao Conselho Nacional de Justiça.

Zambelli fugiu esta semana pela fronteira com a Argentina e, de acordo com pessoas próximas a ela, está na Flórida desde quarta-feira. De Moraes pediu no mesmo dia a prisão preventiva da ainda deputada, que durante a campanha eleitoral de 2022 perseguiu com uma arma um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A justiça comprovou que ela sabotou os sistemas de informática do Conselho Nacional de Justiça, além de inserir documentação falsa, inclusive um mandado de prisão contra o próprio desembargador De Moraes na lista oficial de foragidos.

O caso remonta a 2023, depois que a imprensa revelou que Zambelli, antes das eleições de 2022, entrou em contato com o hacker Walter Delgatti Neto com o objetivo de sabotar os sistemas de segurança das urnas eletrônicas, a fim de contestar o resultado das eleições em caso de vitória de Lula.

Delgatti se reuniu pelo menos duas vezes naquele ano com Zambelli e com o próprio Bolsonaro, que há anos questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas, a ponto de convocar uma reunião com embaixadores quando era presidente para disseminar essas dúvidas, o que levou à sua cassação.

Zambelli, que denunciou ser vítima de "perseguição" por um juiz "autoritário" que age como um "imperador", também enfrenta uma possível inabilitação de oito anos para ocupar cargos públicos após cumprir dez anos de prisão.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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