Publicado 04/12/2025 11:39

Interior 'número 2' sobre agressão sexual a mulheres: "Não deveria haver em nenhum partido, inclusive no meu".

Archivo - Arquivo - A Secretária de Estado de Segurança, Aina Calvo, comparece perante o Comitê Conjunto de Segurança Nacional, no Congresso, em 6 de outubro de 2025, em Madri (Espanha).
Eduardo Parra - Europa Press - Arquivo

MADRID 4 dez. (EUROPA PRESS) -

A secretária de Estado de Segurança, Aina Calvo, reconheceu nesta quinta-feira no Congresso que compartilha a "preocupação" com o aumento das denúncias de violência sexual e assédio às mulheres, ressaltando que esse departamento ministerial forneceu os recursos policiais para lidar com esse problema e processar esse tipo de denúncia.

"O que não devemos ter é esse tipo de agressão em qualquer lugar, em qualquer sede de partido, inclusive no meu", disse a número dois do Ministério, referindo-se ao PSOE, ao ser questionada na Comissão de Interior do Congresso dos Deputados sobre o aumento de estupros e denúncias contra a liberdade sexual das mulheres.

Calvo se referiu dessa forma em resposta ao PP, que fez alusão ao escândalo do ex-conselheiro socialista Francisco Salazar e à decisão da vice-presidente do governo e vice-secretária geral do PSOE, María Jesús Montero, de "apagar as queixas de seus próprios colegas".

"O aumento no número de denúncias indica que muitas mulheres disseram 'é isso', e não importa quem é o agressor, se ele pertence a um partido político, pertence às forças de segurança, é médico ou não é treinado", disse a Secretária de Estado de Segurança.

Nesse sentido, o "número dois" do Ministério do Interior reiterou que o importante é que as mulheres digam "basta" e que denunciem. "As forças e órgãos de segurança do Estado sabem que lidam com as denúncias, atuam em termos de investigação sob mandato judicial e tentam esclarecer os casos", acrescentou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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