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MADRID 12 dez. (EUROPA PRESS) -
A Diretora de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, Tulsi Gabbard, garantiu nesta sexta-feira que mais de 2.000 afegãos que vivem nos Estados Unidos mantêm vínculos com organizações terroristas, em meio ao processo de reavaliação de status que a Casa Branca ordenou sobre os cerca de 190.000 afegãos evacuados em 2021 durante a saída dos Estados Unidos do país da Ásia Central, a chamada operação 'Welcome, Allies', realizada pela última administração de Joe Biden.
Depois de passar anos afirmando que a saída dos EUA do Afeganistão foi uma humilhação resultante das políticas fracassadas de Biden, seu sucessor, Donald Trump, exigiu que as agências do país reinvestiguem o histórico dos afegãos evacuados, muitos deles colaboradores das forças internacionais que tiveram que fugir do país com suas famílias por medo de represálias do regime talibã, mais uma vez no poder.
Um incidente importante na ordem de Trump foi o tiroteio no final de novembro por um cidadão afegão que matou um membro da Guarda Nacional e feriu gravemente outro. O suspeito, identificado como Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, estava cooperando com os EUA antes de sua evacuação durante a operação ordenada por Biden.
Lakanwal, vale ressaltar, solicitou asilo em 2024 e o recebeu no ano seguinte sob a administração Trump, explicaram fontes de segurança à CNN na época, depois de afirmar que o suposto agressor já havia passado por uma avaliação que não revelou antecedentes nem contatos com organizações extremistas.
Em todo caso, Gabbard confirmou à Fox News nesta sexta-feira que as agências de inteligência do país já estão trabalhando "para investigar cada um desses indivíduos", depois de denunciar vínculos entre cerca de 2.000 evacuados e organizações terroristas como a Al Qaeda ou a afiliada afegã do Estado Islâmico, a Província do Estado Islâmico de Khorasan.
Depois de afirmar que esses afegãos estão disseminando a "ideologia islâmica radical" nos Estados Unidos, Gabbard defendeu a necessidade dessa nova avaliação para conter o que descreveu como "a maior ameaça de curto e longo prazo não apenas à segurança do povo americano, mas também às liberdades fundamentais que existem na Constituição do país e na civilização ocidental".
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